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Melhore sua tomada de decisões

No mundo dos negócios, diversas vezes, os empreendedores precisam realizar tomada de decisões que podem mudar totalmente o rumo da empresa. Dessa forma, os tomadores de decisão enfrentam muitas escolhas difíceis no dia a dia, por exemplo, para se posicionar de forma inteligente no mercado, para vencer a concorrência, para traçar uma estratégia de marketing, para escolher investimentos, entre outros, de forma que suas escolhas podem ter muito impacto a longo prazo, tanto no ambiente interno, influenciando na cultura organizacional e na gestão de pessoas, quanto no ambiente externo, interferindo no relacionamento com o cliente e fornecedores, exemplificando.

É por isso que conhecer os tipos de tomada de decisões e as melhores estratégias para escolher a melhor alternativa em cada contexto, entendendo as consequências das ações, aproveitando as oportunidades nas horas certas, aprendendo com os erros, gerindo estes para os próximos desafios e valorizando a flexibilidade e adaptabilidade de acordo com cada situação. 

Nesse sentido, a tomada de decisões classificam-se em diversos tipos, alguns deles são: 

 

  • Decisão baseada no instinto: são aquelas que não têm embasamento técnico ou teórico, existindo uma maior possibilidade de erros e impactos negativos  posteriormente. Muitas vezes, acontecem em situações que envolvem a inexperiência e a insegurança, ocorrendo decisões arriscadas que podem não ter sido pensadas com cuidado, sendo baseadas no “sexto sentido”, por isso, evite agir de forma impulsiva nesses contextos. 

 

  • Decisão baseada em valores: são aquelas que se apoiam nos valores e crenças pessoais que o tomador de decisão desenvolveu ao longo da vida, com base em suas experiências, sendo uma decisão mais sólida. No entanto, é importante ter cuidado com esse tipo de atitude, pois os valores pessoais do colaborador podem entrar em conflito com os interesses do negócio.

 

  • Decisão racional: são aquelas que utilizam a lógica, o raciocínio e a teoria para escolher, sendo reconhecida como a decisão que pode trazer os melhores resultados no contexto do empreendedorismo, pois permite que o gestor faça uma análise completa antes de escolher uma opção. 

 

  • Decisão baseada no subconsciente: são aquelas baseadas em experiências e vivências emocionais do passado, sendo direcionadas conforme os sentimentos do tomador de decisão. Nesse sentido, trazer emoções, percepções e preconceitos pessoais para a decisão pode resultar em parcialidade que afeta negativamente a relação com a equipe e as escolhas, e é por isso que o autoconhecimento e a inteligência emocional são muito importantes. Desse modo, são decisões que podem tender mais ao erro do que aquelas que se baseiam na racionalidade, por exemplo, quando existe o medo e insegurança por conta de experiências passadas, a escolha é muito cautelosa, entretanto, quando a confiança e determinação predominam, a escolha é mais ousada e às vezes inconsequente e arriscada. 

 

  • Decisão colaborativa: aquelas que consideram diferentes pontos de vista e opiniões, incluindo a participação de todas as equipes, valorizando a diversidade de pensamentos

 

  • Decisão especializada: aquelas que contam com o apoio de um profissional especializado no assunto em questão. Isso, pois muitas vezes a intuição, os valores, a equipe e a racionalidade do indivíduo não são suficientes para tomar a melhor decisão, desse modo, é sempre interessante recorrer a uma pessoa experiente no assunto, que pode ajudar a escolher o melhor caminho a ser seguido.

 

Tendo em vista os tipos de tomada de decisões, cabe aos gestores e a equipe frente a cada desafio, oportunidade ou problema, buscar tomar as melhores decisões para o negócio. Existem, nesse contexto, alguns passos que você pode seguir para atingir esse objetivo:

  1. Definição do problema: estruturação do problema de forma clara, entender qual o desafio e o objetivo;
  2. Coleta de dados e informações: entender o contexto, as possibilidades, influências, consequências, alternativas e limitações, procurando informações fora da sua equipe ou empresa, obtendo, assim, diversas fontes de conhecimento;
  3. Análise das alternativas: estude todas as opções e procure possíveis novas soluções;
  4. Escolha a melhor opção: analise como as soluções resolverão o problema, identificando os prós e os contras de cada opção e eliminando as alternativas menos favoráveis. Utilize algumas ferramentas para auxiliar nesse processo, como uma matriz MCDA (Método de decisão multi-critério), Lista de prós e contras, Análise SWOT ou FOFA, Método FCA (Fato-Causa-Ação), Análise de Pareto, Matriz GUT (Gravidade-Urgência-Tendência), Matriz de Eisenhower, entre outras;
  5. Planejar e executar: criar um planejamento de implementação e executar, dividindo responsabilidades, funções, ações, metas e prazos; 
  6. Monitorar os resultados: acompanhar os resultados e métricas, monitorando o progresso e consequências e se adaptando de acordo com as necessidades. 

 

Por fim, também, existem algumas dicas que são úteis no dia a dia, tenha-as sempre em mente:

 

  • Estruturar um planejamento estratégico: planejar antes de executar aumenta as chances de sucesso, uma vez que todos estarão alinhados com as metas e objetivos do que, como e quando será feito, sendo possível acompanhar as ações organizacionais se baseando no planejamento realizado.

 

  • Ter uma opção alternativa: por mais que o planejamento ajude a mitigar problemas durante a execução, existem fatores que não estão sob o nosso controle, tendo isso em vista, é interessante ter um plano de ação B para caso alguma adversidade ocorra.

 

  • Garantir a gestão de conhecimento e de experiências: ter as informações, vivências, conhecimentos e aprendizados guardados e utilizar estes quando necessário pode facilitar a tomada de decisão.

 

  • Analisar os dados: uma decisão baseada em dados é muito mais segura do que ir pela intuição e achismos, sendo assim, ter uma gestão de conhecimento de dados com documentos bem escritos pode ajudar no embasamento da escolha da solução.

 

  • Conhecer o contexto e todas as áreas da empresa: ter todas as informações e áreas e processos da empresa mapeados melhora a tomada de decisão, pois a torna mais segura.

 

  • Trocar experiências e ter um canal de comunicação aberto: visar a colaboratividade, receber feedbacks, pedir sugestões e opiniões, assim, você obtém uma diversidade de informações, sempre ajuda na tomada de decisão, tendo em vista que todos os colaboradores têm com o que contribuir.

 

  • Usar sistemas e ferramentas de tomada de decisão: os sistemas e metodologias estão presentes para apoiar na decisão e embasar as escolhas, pois podem coletar, organizar e utilizar os dados de forma a facilitar a visualização da melhor alternativa, pois otimiza os processos e identifica mais facilmente os impactos.

Por Aline Hidemi

Integra

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