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Gatilhos mentais: a mente a serviço do Marketing!

Tomar decisões não é uma tarefa fácil, ainda mais quando temos muitas escolhas sobre nosso desenvolvimento pessoal e profissional para realizar em pouco tempo. Algumas dessas decisões, no entanto, não estão cem por cento sob o nosso controle, mas sim de nosso subconsciente. Isto é, elas são determinadas pela parte “automática” do nosso cérebro, que se encarrega de realizar escolhas mais complexas e numerosas que, se estivessem apenas sob o comando do nosso consciente, poderiam gerar um burnout na ligação corpo-mente. São essas decisões, muitas vezes não tão lógicas ao nível do que é consciente e que facilitam o curso do nosso pensamento, que denominamos gatilhos mentais.

Querer viajar com a companhia aérea X e não com Y, preferir comprar o carro da marca A, mesmo que ele tenha as mesmas especificações daquele da marca B e sabendo que sairá mais caro, são decisões que, na maioria das vezes, achamos que estão totalmente sob o nosso controle. Entretanto, é aí que a gente se engana, pois são nelas que estão escondidos os nossos gatilhos mentais, que, nessas situações, funcionam como estratégias fundamentais de venda e, embora sejam amplamente utilizados por empresas, nós raramente os notamos. 

Pensar em gatilhos mentais é refletir sobre a própria condição neurológica do ser humano. Sempre fazemos escolhas, a toda hora! E há algumas que, de tanto as realizarmos, tornam-se invisíveis no dia a dia. Por isso que, diante de inúmeras possibilidades de escolhas e combinações no cotidiano, optamos, por exemplo, por criar uma rotina que é mais cômoda e evita que o nosso cérebro gaste energia para tomar decisões ativas.

Assim como a rotina se torna produto do inconsciente, também se tornam os gatilhos. Eles foram construídos pela nossa experiência, pelas nossas relações socioculturais e acabam, muitas vezes, sendo comuns a mais de um indivíduo. E é nessa condição de coletividade que entram os estudos do neuromarketing!

O Marketing já tem como um de seus principais objetivos estudar o comportamento do consumidor para assim desenvolver uma persona. Entretanto, compreender como ela se forma é fundamental para criar abordagens mais efetivas ao cliente. Dessa maneira, a atuação do neuromarketing permite elencar perfis de comportamento para, então, elaborar técnicas de persuasão utilizando-se dos gatilhos mentais.

Mas, para trabalhar com o inconsciente dos clientes, são necessárias estratégias responsáveis por parte da empresa. Impulsionar gatilhos mentais é garantir experiências positivas, aproximando o público da marca e otimizando vendas de maneira justa e confiante. 

Dentre as principais formas de aplicação prática dos gatilhos mentais, podemos pensar em como algumas empresas costumam mostrar que a compra de seu produto pode trazer felicidade. Além de realizar uma ação com personalidade — de modo a estabelecer vínculos afetivos — anunciar uma edição limitada, demonstrar autoridade e originalidade no produto, ter um propósito claro naquilo que se deseja passar, transmitir posicionamentos e valores coerentes; esses são alguns dos vários exemplos de como podemos trabalhar com os gatilhos mentais para incitar emoções no público, entre elas o próprio sentimento de pertencimento a uma comunidade ativa de consumidores.

Integra Empresa Júnior

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